Visita a Inhotim / Galeria Lygia Pape

Obra Beam Drop, de Chris Burden

   A visita a Inhotim é sem dúvida uma experiência muito interessante, principalmente para nós, estudantes de arquitetura, devido à diversidade de obras arquitetônicas disponíveis para visitação. Não somente as obras construídas, mas a integração (ou não) delas com a paisagem natural do parque, nos oferece uma gama de inspirações e induz a questionamentos diversos. Algumas galerias são marcantes pela construção e formato dos prédios; também encontramos aquelas que se destacam pela exposição e a interação com os visitantes; e há também as que relacionam bem a estrutura externa com o que tem em seu interior. 


Galeria Lygia Pape
   No caso da Galeria Lygia Pape, construída especialmente para a obra da artista, o que podemos notar é que a forma do prédio é relativamente pobre e sem conexão com a exposição que há em seu interior (Ttéia). Há bastante natureza ao redor mas o prédio não apresenta uma relação bonita com ela.

Ttéia

   A exposição Ttéia, de 2002, é composta de um ambiente quadrado com pouquíssima iluminação e há feixes de fios metálicos partindo do teto da sala até um palco/palanque no centro dela. O jogo de poucas luzes faz com que os fios dourados cintilem.

   A construção de concreto com nenhuma janela só colabora, de certa forma, para proporcionar essa ambiente escuro e necessário para a obra. Outra questão é que o ambiente em si, ao meu ver, não convida o visitante a permanecer nele. Pude notar isso pela rapidez com que as pessoas entravam e saíam do prédio enquanto nós, alunos, fazíamos os croquis.
 
   No mais, Inhotim é um lugar que com certeza vale a pena voltar.

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